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Meias

Meias de compressão elásticas

A terapia compressiva é frequentemente utilizada em patologias do foro venoso e linfático, tais como, insuficiência venosa e linfática nos membros inferiores, incluindo varicosidades, linfedema, eczema venoso e úlcera, trombose venosa profunda e síndrome pós-trombótica. Dentro deste tipo de terapia encontram-se as meias de compressão elástica.

O princípio das meias de compressão elástica consiste na aplicação de um grau de compressão que é maior na zona do tornozelo (100%) e que vai diminuindo progressivamente até à coxa (barriga da perna -70% e raiz da coxa -40%). O gradiente de compressão permite que o sangue flua para cima em direção ao coração em vez de se dirigir para baixo para o pé ou lateralmente nas veias superficiais. A aplicação de uma compressão graduada adequada reduz o diâmetro das veias principais, o que aumenta a velocidade e o volume do fluxo sanguíneo, facilita o retorno venoso e melhora a drenagem linfática.

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As meias de compressão elástica são dispositivos médicos prescritos por um médico para a indicação apropriada. De forma a garantir o gradiente de pressão correto devem ser verificadas as medidas de cada paciente, medidas essas que indicam se o paciente pode usar um tamanho standard ou se deve usar um produto feito à sua medida. A sua área de aplicação destina-se ao tratamento de distúrbios venosos e linfáticos e profilaxia da trombose venosa em pacientes com mobilidade.

Meias de compressão elásticas, consoante a área de membro que abrangem:

AD - até ao joelho;

AG - até à raiz da coxa;

AT - Collant;

AT/U - Collant de gravidez.

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Como é classificado o grau de compressão?

Classe 1: 18-21 mmHg

Classe 2: 23-32 mmHg

Classe 3: 34-46 mmHg

Classe 4: pelo menos 49mmHg

Quais são as principais indicações clínicas?

Doença venosa crónica: varizes, derrames.

Úlcera Varicosa

Prevenção de tromboembolismo venoso;

Síndrome pós-trombótica;

Linfedema e edema crónico dos membros inferiores;

Tromboflebite superficial;

Gravidez.

Quais os principais fatores de risco?

Excesso de peso;

Falta de movimento (muito tempo sentado ou em pé);

Hábitos tabágicos ou alcoólicos;

Terapia hormonal (p.ex. Pílula);

Vestuário apertado;

Calor em excesso (banhos demasiado quentes, sauna, banhos de sol intensos);

Uso frequentemente de saltos altos;

Viagens longas.

Quais os principais sintomas?

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Meias de descanso

As meias de descanso são adequadas para pessoas sem problemas venosos e não podem substituir as meias de compressão no tratamento de doenças venosas.

 

Este tipo de meias não têm uma pressão regressiva controlada, como acontece nas de compressão, e a sua função é de apoio aos tecidos conjuntivos.

O tamanho é, geralmente, determinado tendo por base o tamanho do calçado, peso e altura do paciente.

A sua utilização é recomendada como uma medida profilática quando ainda não existe sintomatologia.

A sua compressão pode ser de 70 Den e 140 Den, e existem nas seguintes versões, consoante a área de membro que abrangem:

AD - até ao joelho;

AG - até à raiz da coxa;

AT - Collant;

AT/U - Collant de gravidez.

Meias pé de diabético

Tal como o nome indica, as meias para diabéticos destinam-se a pessoas com Diabetes, mas, também, a pessoas com peles sensíveis e delicadas.

Desta forma, estas meias são desenhadas de forma a não possuírem costuras e aperto elástico na zona da extremidade proximal da meia e a controlarem a humidade com o objetivo de reduzir o risco de infeção fúngica (mantendo o calor no Inverno e permitindo que os pés respirem e transpirem no Verão).

 

O material de confeção é principalmente o Algodão, no entanto podem ser realizadas, por exemplo, com recurso a fibra de Prata ou fibra de Crabyon que conferem uma ação protetora, regeneradora, antibacteriana e termorreguladora, o que permite manter o pé de diabético num ambiente saudável e seguro.

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Como evitar que este tipo de meias se danifique precocemente?

 

Instruções de lavagem e conservação:

A primeira lavagem das meias deve ser feita em separado das outras peças de roupa (existe o risco de desbotar);

Sempre que possível, lavar as meias à mão, enxaguando muito bem sem as torcer. Se preferir utilizar a máquina de lavar, utilizar o programa das roupas delicadas (de preferência num saco de lavagem em rede). Não utilizar amaciador.

Não secar as meias diretamente ao sol ou junto a fontes de calor;

Os produtos possuem um tempo de utilização máximo de 6 meses, período esse que depende da sua correta manipulação (cuidados de manutenção e ao calçar e descalçar).

Precauções ao colocar as meias:

Retirar anéis ou outro tipo de joelharia;

Ter cuidados com as unhas para não levantar fios das malhas;

Usar sempre as pontas dos dedos no manuseamento das meias e nunca as unhas;

Virar a meia do avesso até ao calcanhar, vestir a meia até essa região e só depois começar, lentamente e com cuidado, a puxar a meia até à sua zona final.

Para retirar, virar a meia até ao calcanhar, e só aí puxar a meia, cuidadosamente, nessa zona e retirá-la lentamente.

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